Deus se preocupa com nossas amizades. Assim como pais que verdadeiramente amam seus filhos procuram saber com quem eles se relacionam, o Pai celestial, que nos ama com amor sem igual, também preocupa-se com os nossos relacionamentos. Isso pode ser visto claramente em sua carta magna à humanidade: a Bíblia Sagrada.
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos, vemos Deus alertando-nos quanto a amizades perigosas. Vejamos dois exemplos. No livro de Amós, Deus usa o profeta para falar a seu povo, dizendo: Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?, Am 3.3. Trata-se de uma pergunta retórica, cuja resposta esperada é não. Em outras palavras, o que está sendo dito aqui é que duas pessoas só podem ser amigas se houver consentimento das duas partes.
Interessante que, nesse texto de Amós, Deus fala sobre a intimidade exclusiva entre Ele e seu povo (Am 3.2) que estava sendo quebrada pelos vícios e maldades de Israel, frutos da influência dos povos vizinhos. O resultado disso seria terrível (Am 3 a 8). Ou seja, Deus está dizendo que Israel já não andava com Ele, preferindo amizades erradas com resultados terríveis. Isso ainda acontece hoje.
Toda vez que preferimos amizades erradas em vez da vontade de Deus, que é o nosso maior amigo, os resultados são igualmente terríveis. O pior de tudo é que, mesmo não faltando aviso, há quem goste de brincar com o perigo. O apóstolo Paulo falou a essas pessoas ao escrever sua primeira carta aos crentes em Corinto.
Em 1 Coríntios 15.33-34a, Paulo alerta: Não vos enganeis: As más conversações corrompem os bons costumes. Vigia justamente e não pequeis. Ouviu? Não vos enganeis! Não seja daqueles que dizem Não tem nada demais. Você é que pensa. Amizade é coisa séria. Tão importante quanto ser sociável é saber com quem estamos nos associando, porque isso definirá nosso sucesso ou decadência.
As alianças que fazemos aqui na Terra afetam nossa história de vida. Elas podem levantar ou destruir você. O que você prefere? Antes de levarmos o assunto adiante, é importante deixar claro: O Evangelho não nos afasta das pessoas, mas do pecado. A Bíblia é clara ao dizer que quanto mais longe do próximo, mas longe de Deus estaremos (Mt 22.34-40 e Hb 13.12-16).
O cristianismo não nos afasta das pessoas, apenas nos diz que devemos influenciar o mundo ao invés de sermos influenciados pelo mundo. Jesus foi criticado pelos fariseus porque dialogava com pecadores. No entanto, nunca Ele compactuou com o pecado e sempre as pessoas que com Ele se envolviam eram de alguma forma influenciadas.Dito isso, quais são os critérios bíblicos para fugirmos de amizades perigosas? São pelo menos três.
Em primeiro lugar, qualquer relacionamento que provoque distúrbios deve ser evitado a todo custo. São seis os distúrbios de socialização segundo a Psicologia: a formação de bandos ou gangue, perversão sexual, dependência física ou psicológica de psicotrópicos, esquizofrenias, solidão e psicose maníaco-depressiva.
Em segundo lugar, devo procurar amizades que não desagradem a Deus, pois não posso compactuar com alguém que não é amigo de Deus (Am 3.3). Quer aceitemos ou não, nossos amigos influenciam o nosso caráter também. É só ler o caso de Roboão em 2 Crônicas 10.3-14. Sigamos o exemplo de Jesus. Os amigos mesmo Dele eram servos de Deus. Jesus disse a seus discípulos que seus amigos de verdade eram os que faziam a vontade do Pai (Jo 14.24; 15.15). O círculo de amizades de Jesus deve ser o nosso também.
O terceiro critério está nos conselhos de Salmos 1.1,2:
1) Não siga os conselhos dos ímpios. Quanto ao que não podemos aceitar em um diálogo, ver Efésios 5.3-4.
2) Não faça o que eles fazem.
3) Evite a programação deles.
4) Alimente-se da Palavra (Sl 119.9,11).
Seguindo isso, você nunca vai entristecer o Amigo e Senhor Jesus.
Pense nisso...
sexta-feira, 31 de julho de 2009
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